02 dezembro 2007

Depois da Tempestade...


E veio o vento arrebatando os sonhos

Caíram os muros num destroço sem igual

As pedras rolaram num desalento, viraram pó

O que restou só desengano, nada mais.


Qual o caminho que resta em teu alento!

Nada mudou, a vida é rota certa atingível

Quem vale o “total”! Somos todos incompletos

Limpas os destroços, a nova rota é visível.


Depois da tempestade a bonança é porvir

Despertam experiências mais floridas

A nova arquitetura trará mudanças vivas

A vida sorrirá na luta, há mais guarida.


A calmaria retorna, navega em mar tranqüilo

O coração repousa maduro e agasalhado

Outras tempestades virão, é rota certa!

Mas a força te conduz em rumo aprumado.


O amor fala baixinho ao coração cansado

Será que me recusarei a amar, serei livre despojado?

Mas ao toque da sineta anunciando a nova amada

É o sorrir no mesmo "toc" cabisbaixo, apaixonado. Pronto.